Encontraram alpinista desaparecido há 64 anos graças às redes sociais

Henri Le Masne acabou por desaparecer enquanto fazia alpinismo perto de Matterhorn, na fronteira entre a Itália e Suiça, isto no ano de 1954.

Em 2005, no mesmo sítio, foram encontrados restos humanos, bem como equipamento de alpinismo e uns óculos, tendo sido estes os primeiros indícios para pensar que se tratava de Henri. Recentemente, 64 anos depois de ter desaparecido, os testes de ADN confirmaram que se tratava mesmo dele…

Estes vestígios foram encontrados no topo de uma montanha em Aosta, Itália, sendo que nesse momento não foi possível determinar de quem eram.

Os investigadores partilharam o caso no Facebook e noutros meios de comunicação e foi assim que alguns dos familiares do francês entraram em contacto com eles. Isto aconteceu tudo graças aos óculos encontrados, pois os familiares deram conta que eram iguais aos que Henri utilizava.

Também foi encontrada roupa bordada com as suas iniciais e equipamento de alpinismo mas claro, sem saber a quem pertencia. Entretanto, descobriram que ele faleceu na primavera, de acordo com Marinella Laporta, da polícia forense de Turim.

Os restos humanos pertenciam a um homem de 1.75 metros de altura e com aproximadamente 30 anos de idade, tendo sido encontrados a 3.000 metros de altura, nos Alpes, muito perto da fronteira com a Suiça. Desde junho de 2018 que esta informação começou a ser difundida, especialmente em França e na Suiça, e foi assim que os familiares de Henri, por fim, deram com o seu cadáver.

Emma Nassem ouviu esta notícia na rádio e pensou que podia ser Henri, o seu tio, que havia desaparecido nessa zona enquanto fazia alpinismo. Roger Le Masne, de 94 anos, irmão de Henri, acabou então por contactar as autoridades.

Para além disso, os familiares dele enviaram uma fotografia onde Henri aparecia com os óculos que os investigadores encontraram. Posteriormente, realizaram um teste de ADN – a prova definitiva de que se tratava dele.

Incrível. 64 anos depois.