Foi no século XVII que uma freira Siciliana supostamente ficou possuída pelo Diabo, tendo nessa altura escrito uma carta. Depois anos de mistério, finalmente essa carta foi traduzida para descobrir então o que aquele “Diabo” havia dito.
A freira, Irmã Maria Crocifissa della Concezione, aparentemente acordou de manhã, corria o ano de 1676, e encontrou-se coberta de tinta com uma carta ao seu lado. A mensagem foi feita com uma mistura de caracteres de um alfabeto arcaico e a freira disse no convento que foi Lucifer que se apoderou do seu corpo e que escreveu tudo aquilo…
Consta-se que ela acreditava que aquela carta era uma maneira de o Diabo a forçar a virar-se contra Deus e depois da sua morte, a carta andou a ser traduzida durante anos e anos.
Infelizmente, sem sucesso, pelo menos até um grupo de investigadores do Centro de Ciência Ludum, na Sicília, terem pegado na carta até que, finalmente, conseguiram descodificar tudo aquilo com o auxílio da tecnologia, mais propriamente de um programa de software que encontraram na ‘deep wep’.
#BREAKING : #DarkWeb helps decode 17c '#satanicverses' penned by Sister Maria Crocifissa della #Concezione pic.twitter.com/D5JI8CvYkH
— Albert Batlayeri? (@AlbertBatlayeri) September 9, 2017
Parte da carta escrita pela freira possuída dizia:
“A Santa Trindade, como peso morto, pensa que pode libertar os mortais, enquanto encoraja a Santa Trindade a abandonar os humanos”.
Referindo-se a Deus, Jesus e ao Espírito Santo em “Santa Trindade” enquanto “pesos mortos”, esta parte sugere um protesto a Deus – uma teoria que supostamente estaria a favor do demónio. Pode ler-se também que Deus foi inventado pelos humanos, afirmando que “é um sistema que não funciona para ninguém”.
O estranho alfabeto também faz referência a Estige, um rio que, de acordo com a mitologia grega, separa os vivos do submundo. Lê-se: “Talvez agora, a Estige seja certa”.
Me-do.